quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rapidinhas da Alícia: Papai "Aeixo"!


Pra quem não sabe o Ju (meu marido) é militar.
Portanto, no seu ambiente de trabalho é chamado de Aleixo.
Alícia começou na semana passada a chamá-lo carinhosamente de papai aeixxxo (com direito a biquinho e tudo)!
Não por acaso, isso aconteceu após apresentação ao Papai Noel. Talvez, ela achou que precisava discriminar essa generalização de papai daqui, papai dali.

Noite passada, antes de colocá-la pra dormir, como de costume, rezamos e fizemos o sinal da cruz.

Aline: - Em nome do Pai...
Alícia: - Aeixo Mamãe!
hehehe


E com isso fui dormir ainda mais alegre por tê-la em nossas vidas!



Mãe da Alícia

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que que tem na sopa do nenêm...?

Alícia hoje, no alto dos seus 2 anos, me disse, olhando para o conteúdo da sua mamadeira:

- Qué mamá não mamãe.
- Você não quer mamar filha. O que você quer?
- Coca.

Tudo começou no dia em que descobri a gravidez. Mentira. Começou quando decidi tentar engravidar. Troquei o refrigerante pelo suco. O chocolate por frutas. A batata frita por brócolis e cenoura salteados no azeite. Cereais, castanha-do-pará, e frutas secas. Vamos alimentar bem nosso futuro bebê.
Beta HCG positivo.
Primeira atitude: Cozinhei todos (gente, não é exagero) os tipos de legumes e verduras que tinha em casa e comi. Daí fiquei repetindo pra mim mil vezes olhando no espelho que estava grávida. Pra cair a ficha, sabe? (Viiiiixi, nessa entreguei minha idade, ficha foi pré-histórico). Mas, a primeira "atitude materna" que tive alimentar bem o meu bebê, que agora, não mais futuro, era presente!
E assim seguiram-se os 9 meses de espera e alimentação!
Frutas, verduras e legumes compunham o cardápio. Sucos, de preferência, com vitamina C, porém, nunca associados a cálcio, se não perderiam o efeito. Folhas verde escuras (gente, comi quilos), peixe com alto teor de ômega 3 etc. Sem falar nos proibidos: embutidos, refrigerantes, doces, temperos prontos etc. Um dia, resumindo as orientações da minha obstetra, disse: "É só a gente se alimentar como os índios certo?" Ela sorriu, confirmando.
A preocupação com a alimentação saudável dos nossos pequenos é um FATO.
Alícia nasceu linda e saudável.
Primeiro vem a amamentação. Nos preocupamos com o que comemos novamente. Precisamos de um "leite forte", mas também temos que evitar os alimentos que causam as cólicas.
Amamentei Alícia exclusivamente durante 6 meses. Acompanhávamos o desenvolvimento dela com o auxílio do Banco de leite da nossa cidade. Nessa rotina, tínhamos que pesá-la toda semana. Quem dera pesar todo dia.... Mãe desesperada, ou melhor, MÃE (sem a necessidade do adjetivo) para acompanhar os 20 gramas diários de ganho, improvisei um jeito de pesar o bebê utilizando uma balança de banheiro e uma fôrma de cozinha acolchoada com uma manta! Nessas horas sou criativa! Coloca Alicinha ali dentro e pesava!
A felicidade que nos invade quando vemos nosso bebê engordando é inexplicável. Peso não é sinônimo de saúde, mas é de alegria. Quando colocamos aquele bebê na balança e constatamos o ganho....ufa!  e Oba!!!! É essa a sensação.  
Logo em seguida começa o suquinho,

a frutinha,


e a papinha salgada

Todos tem uma ordem médica. Primeiro a laranja, depois mamão. Em relação as frutas: primeiro a banana-maça, depois a maça, depois o mamão. 
Toca para o hortifruti papai!!! Fizemos a festa! Compramos legumes, frutas e verduras pra um batalhão! Bebê prova e...cospe. Comer mesmo só dali a alguns dias.
"Para comprovar que o bebê não gosta de um alimento, ele precisa rejeitá-lo 10 vezes". Fonte: Google. Origem da pesquisa: Mãe de primeira viagem sedenta por ver o filho alimentado.
Suco, frutinha da manhã, almoço. Nessa fase, passamos o dia por conta da alimentação deles. Todas viramos mestre-cuca e dá-lhe mandioquinha, couve e beterraba. O jogo de cores é fundamental na alimentação (ensinou o pediatra). 
7 meses= inicia o feijão.
8 meses= gema do ovo (a clara é um perigo! rsrs - quando poderia imaginar que uma inocente clara de ovo pudesse fazer tão mal a alguém?)
9 meses= lentilha e macarrão.
10 meses= clara do ovo (deixa milagrosamente de ser inimiga).
11 meses....1 ano: Pode tudo!

Nesse meio tempo, a cada mês, a bendita hora de pesar e ver onde o bebê está na curva de peso.
Alícia, sempre foi um bebê saudável. Sempre na média da curva de peso. Nunca acima. 
Na minha cabecinha de mãe (lá dentro mora uma psicóloga, que muitas vezes a mãe da Alícia nem tem acesso) aquele pontinho de caneta que o pediatra marcava em cima da linha média era tenso. Quase como se ela estivesse na corda bamba pra cair daquela curva que dividia os bebês saudáveis dos não saudáveis. 
Então, como a minha linda mãe e minha saudosa avó, integrei um time que até então dizia em alto e bom som que nunca faria parte: O time do faço tudo pra ver minha filha bem alimentada! 
Aliás, depois que me tornei mãe me inscrevi em alguns times e em parte deles posso dizer que sou até presidente, com direito a carteirinha e tudo.
Diante da minha história contada aqui, não posso negar que ingressei esse time assim que sonhei com a possibilidade de me tornar mãe!
E faz aviãozinho. Oferece primeiro os alimentos mais rejeitados. Leva pra frente da TV...
O papai diz: Aline, quando ela tiver fome ela vai comer. 
Mamãe angustiada, faz o teste e reage com naturalidade a mísera quantidade que ela comeu. Bebê contraria o papai (aliás, essa questão do contrariar dá com certeza um post) e continua a comer pouco, digamos que quase nada,para meus parâmetros maternos. 
Queridos amigos, leitores, não sei o que motiva mais nossa tentativa diária em "engordar" nossa cria. Mas, é um desprazer tão grande voltar para a cozinha com um prato cheio, quase intocado de vitaminas, que a essa hora eram pra estar fortalecendo aquela belezura de bebezinho, que só Deus explica, mantém uma linda e redonda coxa e bochecha.
Nos é dada uma responsabilidade tão maravilhosa e tão gigantesca: filhos!
Nosso medo de falhar é proporcional ao nosso amor de mãe!
Uma vez fonte de alimentação....eternas preocupadas com isso!
Quem nunca barganhou uma colherada de brócolis, uma fruta em meio a uma temporada de férias na casa da vovó, ou alguns goles de suco em meio a brincadeira num parquinho que atire a primeira pedra?

Obs: Papais, por favor, não me apedrejem! Esse desafio é só para as mamães. 



Ass: Mãe da Alícia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Breve justificativa, um pedido de desculpas e a chegada do bom velhinho!


Olá amigos queridos,
Quanto tempo né? 

Abandonei o blog por TOTAL falta de tempo, não de necessidade. Gosto demais de dividir com vocês experiências e dúvidas. Além, de ser uma forma de "fotografar" vivências da indescritível experiência da maternidade. 
Talvez as mamães novatas entendam essa minha ausência. Aos demais, aqui entra o pedido de desculpas. Afinal, é horrível quando tiram do ar aquele programa, que às vezes nem é tão legal assim, mas sem avisar não dá né? (Estilo Silvio Santos mexendo na programação). 
Estou de volta. 
Não sei por quanto tempo, não vamos fazer grandes promessas na nossa relação. Vamos deixar simplesmente acontecer. (não é letra de pagode hein gente?! hehe).   
Alicinha está crescendo, a mamãe junto. As dúvidas ...ah! Ainda existem. Aliás, acho que é bom elas existirem sempre.

Mais um capítulo de: Descobertas da Alícia (e dos papais dela).
A chegada de helicóptero do Papai Noel no único shopping (pequeno) da cidade!
GENNNNNNNNNTE O que é esse momento?!
Maratona toral! Nunca imaginei que esse evento fosse tão enorme...nem que fosse evento, pra falar bem a verdade!
Há 500 mts da entrada so shopping o carro parou. Fila ENORME.
Chegando na cancela o helicóptero começa a sobrevoar e a Alicinha:
"Mamãe é o Papai El"
O Jr já "tomado" pelo clima diz: "Corre Li! Leva ela pra ver a chegada, já encontro vocês! (reparem no "JÁ").
ERRO número 1:
NUNCA mais que nos reencontrávamos!
Tinha muita gente. Taubaté inteira dentro do estacionamento do shopping (preciso dizer pequeno de novo- hehe). Nunca tinha sido "convidada" pra esse evento antes. Agora com a chegada da Alícia abrimos os olhos para os eventos culturais-infantis e na época em que eu era criança o Papai Noel vinha na noite de Natal com uma inocente fantasia usada por um dos meus tios. Sempre (evidentemente) reconhecido, portanto, se justifica aqui a inocência do "Já te encontro".
Voltando...
Descemos do carro e lá fomos seguindo o helicóptero e correndo pelo estacionamento.
Os palhaços animando a festa e dizendo: "Vamos todos chamar o Papai Noel bemmmmm alto até ele escutar, é 1, é 2, é 3 e.....
45 minutos depois ainda estávamos na expectativa e nos gritos!
Chegada marcada para as 11:00. Atraso de 45 minutos, num sol forte, tendo que distrair uma criança de 2 aninhos...affff...já sei meu pedido pro Papai Noel pro próximo ano...Não se atrase tannnto! São crianças pequenas te esperando!!! (momento desabafo!)
Criança, adulto, todos se balançando ao ritmo de músicas natalinas.
Esse com certeza é o erro número 2:
Com nossos filhos a tira colo temos a mania de nos balançarmos no ritmo da trilha sonora, seja ela qual for É como se estivéssemos dançando "por eles". Me incluo nessa. É divertido, mas que é FEIO, ah é gente! hehe
Alicinha olhou ao redor, viu parte das crianças nos ombros de seus pais e não pensou duas vezes:
"-Mamãe, avalo". Agora sim, com a Alicinha nos ombros, mais do que nunca (como diria Faustão) eu engrossei o coro num sonoro: CHEGA Papai Noellllll!
Chegada anunciada (Júnior ainda estacionando o carro). 
O helicópetro enfim trouxe o bom velhinho. E que carinha linda gente! Se Papai Noel existe, é ele!
Vou tentar explicar a carinha da Alícia nessa hora. Hummm, sabe um misto de alegria e contentamento. Pronto, foi isso. Valeu toda a confusão maravilhosa da experiência. Sempre vale, né papais?
Cochichei no ouvido dela: "Filha, nunca se esqueça desse momento..."
Acho que aqui entra o grande barato da maternidade. A gente ganha de novo o "passaporte da alegria". Um direito a reviver sensações da infância relacionadas a descobertas, expectativa, exploração, só que com um olhar e uma valorização adultos. Entendendo o quanto valioso é um momento feliz.
E a maratona continuou.
Tchauzinho de longe não vale, né? As crianças (entende-se multidão- juro que vi "gente grande" sem nenhum sinal de uma criança acompanhando no evento hehe)
correram em busca do Papai Noel que se encaminhava para dentro do shopping. Detalhe: escoltado!
A confusão só mudou de cenário. Do estacionamento para o interior.
Nessa hora, começaram a anunciar as crianças que se perderam. Coincidências da vida, o primeiro anúncio começou assim: "Aline, sua filha se encontra aqui no palco". Nessa hora eu conferi a Alícia umas 3 vezes no meu colo. 
Família reunida de novo, mas nada ainda de ver Papai Noel de perto. 
- "Voltaremos filha, hoje tem muuuuuita gente".

Ah! Volto pra contar a segunda parte desse encontro! Afinal, não contei pra vocês ainda, a motivação do encontro com o Papai Noel é a facilitação do abandono da chupeta. Iremos troca-la por outro presentinho. Hummmm já viram tudo né?! Vem mais confusão pela frente...

Estava com saudades!

Erro número 3: Repetir tudo isso quantas vezes for preciso só pra ver a carinha da Alícia...


Ass: Mãe da Alícia