quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rapidinhas da Alícia: Papai "Aeixo"!


Pra quem não sabe o Ju (meu marido) é militar.
Portanto, no seu ambiente de trabalho é chamado de Aleixo.
Alícia começou na semana passada a chamá-lo carinhosamente de papai aeixxxo (com direito a biquinho e tudo)!
Não por acaso, isso aconteceu após apresentação ao Papai Noel. Talvez, ela achou que precisava discriminar essa generalização de papai daqui, papai dali.

Noite passada, antes de colocá-la pra dormir, como de costume, rezamos e fizemos o sinal da cruz.

Aline: - Em nome do Pai...
Alícia: - Aeixo Mamãe!
hehehe


E com isso fui dormir ainda mais alegre por tê-la em nossas vidas!



Mãe da Alícia

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que que tem na sopa do nenêm...?

Alícia hoje, no alto dos seus 2 anos, me disse, olhando para o conteúdo da sua mamadeira:

- Qué mamá não mamãe.
- Você não quer mamar filha. O que você quer?
- Coca.

Tudo começou no dia em que descobri a gravidez. Mentira. Começou quando decidi tentar engravidar. Troquei o refrigerante pelo suco. O chocolate por frutas. A batata frita por brócolis e cenoura salteados no azeite. Cereais, castanha-do-pará, e frutas secas. Vamos alimentar bem nosso futuro bebê.
Beta HCG positivo.
Primeira atitude: Cozinhei todos (gente, não é exagero) os tipos de legumes e verduras que tinha em casa e comi. Daí fiquei repetindo pra mim mil vezes olhando no espelho que estava grávida. Pra cair a ficha, sabe? (Viiiiixi, nessa entreguei minha idade, ficha foi pré-histórico). Mas, a primeira "atitude materna" que tive alimentar bem o meu bebê, que agora, não mais futuro, era presente!
E assim seguiram-se os 9 meses de espera e alimentação!
Frutas, verduras e legumes compunham o cardápio. Sucos, de preferência, com vitamina C, porém, nunca associados a cálcio, se não perderiam o efeito. Folhas verde escuras (gente, comi quilos), peixe com alto teor de ômega 3 etc. Sem falar nos proibidos: embutidos, refrigerantes, doces, temperos prontos etc. Um dia, resumindo as orientações da minha obstetra, disse: "É só a gente se alimentar como os índios certo?" Ela sorriu, confirmando.
A preocupação com a alimentação saudável dos nossos pequenos é um FATO.
Alícia nasceu linda e saudável.
Primeiro vem a amamentação. Nos preocupamos com o que comemos novamente. Precisamos de um "leite forte", mas também temos que evitar os alimentos que causam as cólicas.
Amamentei Alícia exclusivamente durante 6 meses. Acompanhávamos o desenvolvimento dela com o auxílio do Banco de leite da nossa cidade. Nessa rotina, tínhamos que pesá-la toda semana. Quem dera pesar todo dia.... Mãe desesperada, ou melhor, MÃE (sem a necessidade do adjetivo) para acompanhar os 20 gramas diários de ganho, improvisei um jeito de pesar o bebê utilizando uma balança de banheiro e uma fôrma de cozinha acolchoada com uma manta! Nessas horas sou criativa! Coloca Alicinha ali dentro e pesava!
A felicidade que nos invade quando vemos nosso bebê engordando é inexplicável. Peso não é sinônimo de saúde, mas é de alegria. Quando colocamos aquele bebê na balança e constatamos o ganho....ufa!  e Oba!!!! É essa a sensação.  
Logo em seguida começa o suquinho,

a frutinha,


e a papinha salgada

Todos tem uma ordem médica. Primeiro a laranja, depois mamão. Em relação as frutas: primeiro a banana-maça, depois a maça, depois o mamão. 
Toca para o hortifruti papai!!! Fizemos a festa! Compramos legumes, frutas e verduras pra um batalhão! Bebê prova e...cospe. Comer mesmo só dali a alguns dias.
"Para comprovar que o bebê não gosta de um alimento, ele precisa rejeitá-lo 10 vezes". Fonte: Google. Origem da pesquisa: Mãe de primeira viagem sedenta por ver o filho alimentado.
Suco, frutinha da manhã, almoço. Nessa fase, passamos o dia por conta da alimentação deles. Todas viramos mestre-cuca e dá-lhe mandioquinha, couve e beterraba. O jogo de cores é fundamental na alimentação (ensinou o pediatra). 
7 meses= inicia o feijão.
8 meses= gema do ovo (a clara é um perigo! rsrs - quando poderia imaginar que uma inocente clara de ovo pudesse fazer tão mal a alguém?)
9 meses= lentilha e macarrão.
10 meses= clara do ovo (deixa milagrosamente de ser inimiga).
11 meses....1 ano: Pode tudo!

Nesse meio tempo, a cada mês, a bendita hora de pesar e ver onde o bebê está na curva de peso.
Alícia, sempre foi um bebê saudável. Sempre na média da curva de peso. Nunca acima. 
Na minha cabecinha de mãe (lá dentro mora uma psicóloga, que muitas vezes a mãe da Alícia nem tem acesso) aquele pontinho de caneta que o pediatra marcava em cima da linha média era tenso. Quase como se ela estivesse na corda bamba pra cair daquela curva que dividia os bebês saudáveis dos não saudáveis. 
Então, como a minha linda mãe e minha saudosa avó, integrei um time que até então dizia em alto e bom som que nunca faria parte: O time do faço tudo pra ver minha filha bem alimentada! 
Aliás, depois que me tornei mãe me inscrevi em alguns times e em parte deles posso dizer que sou até presidente, com direito a carteirinha e tudo.
Diante da minha história contada aqui, não posso negar que ingressei esse time assim que sonhei com a possibilidade de me tornar mãe!
E faz aviãozinho. Oferece primeiro os alimentos mais rejeitados. Leva pra frente da TV...
O papai diz: Aline, quando ela tiver fome ela vai comer. 
Mamãe angustiada, faz o teste e reage com naturalidade a mísera quantidade que ela comeu. Bebê contraria o papai (aliás, essa questão do contrariar dá com certeza um post) e continua a comer pouco, digamos que quase nada,para meus parâmetros maternos. 
Queridos amigos, leitores, não sei o que motiva mais nossa tentativa diária em "engordar" nossa cria. Mas, é um desprazer tão grande voltar para a cozinha com um prato cheio, quase intocado de vitaminas, que a essa hora eram pra estar fortalecendo aquela belezura de bebezinho, que só Deus explica, mantém uma linda e redonda coxa e bochecha.
Nos é dada uma responsabilidade tão maravilhosa e tão gigantesca: filhos!
Nosso medo de falhar é proporcional ao nosso amor de mãe!
Uma vez fonte de alimentação....eternas preocupadas com isso!
Quem nunca barganhou uma colherada de brócolis, uma fruta em meio a uma temporada de férias na casa da vovó, ou alguns goles de suco em meio a brincadeira num parquinho que atire a primeira pedra?

Obs: Papais, por favor, não me apedrejem! Esse desafio é só para as mamães. 



Ass: Mãe da Alícia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Breve justificativa, um pedido de desculpas e a chegada do bom velhinho!


Olá amigos queridos,
Quanto tempo né? 

Abandonei o blog por TOTAL falta de tempo, não de necessidade. Gosto demais de dividir com vocês experiências e dúvidas. Além, de ser uma forma de "fotografar" vivências da indescritível experiência da maternidade. 
Talvez as mamães novatas entendam essa minha ausência. Aos demais, aqui entra o pedido de desculpas. Afinal, é horrível quando tiram do ar aquele programa, que às vezes nem é tão legal assim, mas sem avisar não dá né? (Estilo Silvio Santos mexendo na programação). 
Estou de volta. 
Não sei por quanto tempo, não vamos fazer grandes promessas na nossa relação. Vamos deixar simplesmente acontecer. (não é letra de pagode hein gente?! hehe).   
Alicinha está crescendo, a mamãe junto. As dúvidas ...ah! Ainda existem. Aliás, acho que é bom elas existirem sempre.

Mais um capítulo de: Descobertas da Alícia (e dos papais dela).
A chegada de helicóptero do Papai Noel no único shopping (pequeno) da cidade!
GENNNNNNNNNTE O que é esse momento?!
Maratona toral! Nunca imaginei que esse evento fosse tão enorme...nem que fosse evento, pra falar bem a verdade!
Há 500 mts da entrada so shopping o carro parou. Fila ENORME.
Chegando na cancela o helicóptero começa a sobrevoar e a Alicinha:
"Mamãe é o Papai El"
O Jr já "tomado" pelo clima diz: "Corre Li! Leva ela pra ver a chegada, já encontro vocês! (reparem no "JÁ").
ERRO número 1:
NUNCA mais que nos reencontrávamos!
Tinha muita gente. Taubaté inteira dentro do estacionamento do shopping (preciso dizer pequeno de novo- hehe). Nunca tinha sido "convidada" pra esse evento antes. Agora com a chegada da Alícia abrimos os olhos para os eventos culturais-infantis e na época em que eu era criança o Papai Noel vinha na noite de Natal com uma inocente fantasia usada por um dos meus tios. Sempre (evidentemente) reconhecido, portanto, se justifica aqui a inocência do "Já te encontro".
Voltando...
Descemos do carro e lá fomos seguindo o helicóptero e correndo pelo estacionamento.
Os palhaços animando a festa e dizendo: "Vamos todos chamar o Papai Noel bemmmmm alto até ele escutar, é 1, é 2, é 3 e.....
45 minutos depois ainda estávamos na expectativa e nos gritos!
Chegada marcada para as 11:00. Atraso de 45 minutos, num sol forte, tendo que distrair uma criança de 2 aninhos...affff...já sei meu pedido pro Papai Noel pro próximo ano...Não se atrase tannnto! São crianças pequenas te esperando!!! (momento desabafo!)
Criança, adulto, todos se balançando ao ritmo de músicas natalinas.
Esse com certeza é o erro número 2:
Com nossos filhos a tira colo temos a mania de nos balançarmos no ritmo da trilha sonora, seja ela qual for É como se estivéssemos dançando "por eles". Me incluo nessa. É divertido, mas que é FEIO, ah é gente! hehe
Alicinha olhou ao redor, viu parte das crianças nos ombros de seus pais e não pensou duas vezes:
"-Mamãe, avalo". Agora sim, com a Alicinha nos ombros, mais do que nunca (como diria Faustão) eu engrossei o coro num sonoro: CHEGA Papai Noellllll!
Chegada anunciada (Júnior ainda estacionando o carro). 
O helicópetro enfim trouxe o bom velhinho. E que carinha linda gente! Se Papai Noel existe, é ele!
Vou tentar explicar a carinha da Alícia nessa hora. Hummm, sabe um misto de alegria e contentamento. Pronto, foi isso. Valeu toda a confusão maravilhosa da experiência. Sempre vale, né papais?
Cochichei no ouvido dela: "Filha, nunca se esqueça desse momento..."
Acho que aqui entra o grande barato da maternidade. A gente ganha de novo o "passaporte da alegria". Um direito a reviver sensações da infância relacionadas a descobertas, expectativa, exploração, só que com um olhar e uma valorização adultos. Entendendo o quanto valioso é um momento feliz.
E a maratona continuou.
Tchauzinho de longe não vale, né? As crianças (entende-se multidão- juro que vi "gente grande" sem nenhum sinal de uma criança acompanhando no evento hehe)
correram em busca do Papai Noel que se encaminhava para dentro do shopping. Detalhe: escoltado!
A confusão só mudou de cenário. Do estacionamento para o interior.
Nessa hora, começaram a anunciar as crianças que se perderam. Coincidências da vida, o primeiro anúncio começou assim: "Aline, sua filha se encontra aqui no palco". Nessa hora eu conferi a Alícia umas 3 vezes no meu colo. 
Família reunida de novo, mas nada ainda de ver Papai Noel de perto. 
- "Voltaremos filha, hoje tem muuuuuita gente".

Ah! Volto pra contar a segunda parte desse encontro! Afinal, não contei pra vocês ainda, a motivação do encontro com o Papai Noel é a facilitação do abandono da chupeta. Iremos troca-la por outro presentinho. Hummmm já viram tudo né?! Vem mais confusão pela frente...

Estava com saudades!

Erro número 3: Repetir tudo isso quantas vezes for preciso só pra ver a carinha da Alícia...


Ass: Mãe da Alícia



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Abraço Virtual + 9 coisas sobre a Mãe da Alícia!



Estou muito feliz em estar aqui dividindo com vocês pequenos trechos das minhas experiências vividas como mãe da Alícia!
Não bastasse isso, ganhei essa semana um selinho muitooo querido! Para os novatos nesse mundo dos blogs,  como eu, uma breve explicação. 

Os selinhos são pequenas demonstraçoes de carinho entre os blogueiros! Seria um abraço, ou até um parabéns, na vida real! rsrs Quando você ganha um selo você tem algumas instruções a seguir.

Continuando, essa semana fiquei extremamente feliz ao ganhar esse selinho fofo da amiga Keli do blog I love Valentina




OBRIGADA querida! Me senti virtualmente abraçada!
Com ele as instruções eram de transmitir esse carinho (ou seria selinho!) para mais 9 blogs e dizer 9 características sobre mim.
Adorei a idéia, assim vocês ficam conhecendo um pouquinho mais da mãe da Alícia. Vamos lá!




1) Primeiro e antes de tudo, sou extremamente apaixonada pela minha família. Adorooooo mesmo! Estar com eles já é uma festa! Meu maridão, minha filha, meus pais e minha irmã. Se pudesse carregava pra todo lugar. E carrego! rsrs.
                                                  
2) Sou romântica. E não tenho vergonha de assumir isso não! Sabe daquelas que choram com comercial de margarina, pronto, sou eu!


3) Adoro geléia de jabuticaba. Hummmm só de escrever já deu vontade! rsrs Ah! Vou emendar nesse 2 características, fico com vontade de comer tudo que fazem propaganda! Ah! E acho que o que vou comprar vai ser igualzinho a propaganda! Nem preciso dizer que NUNCA é! (Esse é pra Cátia não se sentir só! rsrs)


4) Amo cozinhar. Acho que é um ato mágico de carinho e cuidado com quem a gente gosta.

5) Sempre sonhei em ser mãe de uma linda garotinha...desde pequena tinha esse 
desejo. Sabe, brincar de casinha, de mamãe e filhinha, encontrar um príncipe encantado. Pois é, até hoje estou brincando rsrs.
                                            
6) Sou ansiosa. Tudo bem!!! Já melhorei horrores! Muito mesmo! Já cheguei no pico da ansiedade e posso dizer que de fato, é uma das piores sensações do mundo.

7) Sou psicóloga. Adoro ouvir e poder ajudar. AMO a minha profissão.

8) Melhor sensação que já tive na minha vida: Amamentação. Essa com certeza é um post futuro. Gente, alimentar um filho, é divino. Tenho saudadessss! Já sonhei diversas vezes que estava amamentado novamente. E,  com certeza, foi bemmm mais difícil pra mim, do que pra Alícia desmamar...

9) Descobri que tenho tantas coisas que gostaria de contar sobre mim, minha vida, a maternidade, que 9 itens é muito pouco.Ah! Esse é o nono item: Não sei resumir, sou detalhista, demorada, cheia de parênteses...rsrs...essa sou eu!

Blogs que adoro e presenteio com o selinho:

Sintam-se abraçadas!!!

Mãe da Alícia

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Receita do dia: Alícia à Milanesa.

Esse final de semana levamos Alïcia para a praia pela primeira vez. Oba!! Aquela ansiedade de mostrar o mundo inteiro pra ela me corrói desde muito cedo.

Boys and girls...com vocês também é assim?!

Tudo começou já na gestação. A gente quer interagir com eles de alguma forma né?! Coloca música, detalhe, TEM que ser clássica, pra desenvolver rsrs, faz massagem na barriga, conversa etc.
No final da gravidez somos tomados por aquela ansiedade de ver a carinha do bebê. Pronto! Nasceu! Momento lindo! Chora. Pega o seio. Não pega o peito. Racha (o bico do seio). Mama. chora. mama. chora. troca fralda. Ufa!
Depois começa a ansiedade da interação. A gente espera 9 meses para ter o bebezinho nos braços, olhar pra ele, receber um sorriso quem sabe e....por enquanto, ainda não é bem assim. O bebezinho chora, ou melhor, esguela (rsrs) de fome, mama, dorme, troca fralda. Não me esqueço o dia em que meu maridinho, no meio de uma troca de fralda ao som daquele chorinho desesperador olhou para nossa pequena e disse: "Filha sou seu papai, não precisa chorar assim". Ela nem se alterou e permaneceu no berreiro, até seu tão sonhado leitinho chegar.
Um belo dia: sorrisos. Hum que delícia. A ansiedade do sorriso passa. e...
Chega a ansiedade do desenvolvimento. Que atire a primeira pedra (gente, não façam isso na tela do PC hein?!) quem nunca procurou no google: "bebê de x meses ainda não senta, ainda não sustenta a cabeça, ainda não engatinha."

Bebê sustenta a cabeça! Uipi!!

Bebê senta. Oba!


E engatinhar? quando será?



É assim mesmo né minha gente?
A próxima fase sempre é sonhada, esperada e apaixonante!
Acho que é por isso que a gente almeja tanto.
Cada mamãe sonha com momentos maravilhosos em que "apresenta" ao seu baby alguma delícia da vida.


Eu sonhei muito com esse momento:  o dia em que minha peixinha (carinhosamente assim chamada por mim) conheceria o mar.

Alícia viveu seu momento: "Prazer mar!"
Decidimos ir pra praia num bate e volta. Fomos e voltamos no mesmo dia.
Arruma mala, separa várias trocas de roupa, várias opções de lanchinho, kit praia divertida (baldinho pazinha, peneirinha), biquininho, fralda de praia, protetor baby etc. No fim da preparação, a mamãezinha aqui já estava cansada. Mais vambora! E fomos. Eu, maridinho, Alicinha, vovó e titia.
Chegando lá, escolhemos uma praia mais tranquila e com um mar mais calmo. Desce do carro, pega toda a bagagem (e bota bagagem nisso). Pisa na areia, areia dura, socada e preta minha gente. Nãoooo!!! No meu sonho a areia era fofinha! Toca pra outra praia!
Pronto. Praia ideal. Areia fofa e branquinha. Põe o biquíni, a fralda, passa protetor e vamos em direção ao mar.

PAUSA.

Cena de filme:
Maridão, eu e nossa peixinha de mãozinha dada conosco, andando em direção ao mar. Dia lindo. Mar e céu azuis....quebra a onda e aqueles pezinhos quentinhos de bisnaguinha entram em contato com a água, detalhe, gelada. CONGELA o filme. Ele acaba aqui! rsrs

Daqui pra frente é vida real!

Ela ODIOU gente! Pelo menos a água gelada. Agarrava nas minhas pernas cada vez que a aguá gelada chegava nela. rsrs.
Foi mais cômico do que romântico (aliás estou começando a achar romance na comédia que é nossa vida as vezes!)
Enfim, chegou a molhar os pezinhos e voltamos pra areia.Essa ela AMOU!!! Virou Alicinha à milanesa.
Brinca pra lá, corre pra cá, abraça a mamãe (mamãe já estava à milanesa), corre atrás das pombas (sim! Também tinham pombas- não estavam no script mais...estavam lá!), chega porção de peixinho à milanesa, alícia esfrega areia no olho, corre pra pegar água mineral, lava mãe alícia, ela suja em menos de 2 segundos e agora....leva a mão a boca, come areia, come peixinho à milanesa, mamãe come peixinho também à milanesa-só que empanado na areia rsrs.

GENTEMMMMM!!! Loucura, loucura, loucura! Não é plágio do famoso apresentador da globo não gente! É a mais pura definição desse primeiro momento praia da Alicinha.
Todos empanados e felizes, MUITO FELIZES!

Qual será a próxima fase hein?!

Aguardem cenas dos próximos capítulos...


Fotos da Alicinha pelo menos de biquininho, pra matar a vontade, já que pra completar a bateria da máquina acabou assim que fizemos a primeira pose na praia!


Pose pra foto!
Essa água estava quentinha mamãe! Adorei!
Coisinha gotosa!!


Mãe da Alícia

sábado, 27 de novembro de 2010

Surpresas da vida...


Olá amigos queridos!

Bom, no post anterior, contei como foi o meu primeiro aniversário como mãe, antes de ontem vivi o segundo, e posso falar de duas coisas que se repetiram neles. Nãooooo! Não foi a cólica da Alicinha! rs.
Primeiro, pra vocês entenderam melhor, vou voltar um pouquinho como vivo meus aniversários. Vamos começar do princípio.
Na minha família, institui-se que aniversário é sinônimo de surpresa. Vou explicar melhor. O aniversário de alguém ia se aproximando, logo, preparávamos o kit surprise: bolinho, salgadinho, refri, velinha e era a pessoa entrar em casa: "parabéns pra você...". Todo ano minha gente, há um bom tempo.
Eu, como ansiosa assumida, porém controlada, mesmo sabendo o que aguardava, ficava tensa, ansiosa, quase nem dormia direito esperando meu aniversário, ou melhor, minha surpresa! rsrs
Após me casar, percebi que cada família desenvolve seus próprios hábitos e tradições acerca de uma data comemorativa. Meu marido, por exemplo, encara, ou melhor, encarava (já que com a NOSSA família fizemos um mix desses dois modos de ser e criamos o nosso próprio) os aniversários de seus familiares de forma tranquila e natural, enfim, com um jeitinho "sussa" de ser.
Quando meu aniversário ía se aproximando ele já ficava "tenso" (frase dele próprio!), só pensando e planejando alguma coisa, lê-se, alguma surpresa.
Como ano passado as contingências eram outras (bebezinha-cólica-cinta rsrs leia aqui: http://maedaalicia.blogspot.com/2010/11/o-meu-segundo-primeiro-aniversario-como.html) não houve surpresa. A não ser um presente lindo! Aliás, LINDÃO!! rs. 
Esse ano ele me disse: "Li o que você vai querer no seu aniversário?" E eu disse, com toda a sinceridade e verdade que há no meu coração (gentemmmm eu SOU romântica mesmo tá?!): "Não quero nada amor"!
O QUÊ??? Minha mãe também se assutou e perguntou umas quinhentas vezes: "Você não quer mesmo que eu vá pra aí? (Lembrem-se que ela mora há 2 horas da minha cidade) vou e volto no mesmo dia?!". E eu enfática: "Não mamy (assim a chamo carinhosamente) não precisa". É claro que seria maravilhoso passar o níver com a Mamy aqui né gentemmm. Como ela já viria no fim de semana e seria bemmm difícil pra ela estar aqui nesse dia, então só sua intenção e suas palavras carinhosas foram um presentão. Papai e irmã também viviam as mesmas circunstâncias: muito carinho, desejos de um feliz aniversário, porém, impossibilitados de vir pelos compromissos e distância. 
Gentemmm, só de imaginar minha baby aqui comigo, minha família unida e feliz, comemorando na rotina do nosso lar...fiquei FELIZ!!! FELIZ ANIVERSÁRIO!
Na dúvida, meu maridinho falou umas 583 vezes durante o dia: "Li, não estou preparando nenhum surpresa hein?! rsrs Tadinho, a tensão ainda deixou resquisíos.
Recebi muitas ligações e muitos abraços queridos durante todo o dia! AMEI cada um deles! 
Obrigada a todos os familiares e amigos pelas demonstrações verdadeiras de carinho! 
Sem amigos e familiares, viver a experiência de ser mãe não seria tãooo maravilhoso!
À noitinha, a vida me fez uma grata surpresa, alguns amigos se reuniram e pudemos comemorar juntos o meu aniversário e ainda de outro querido amigo aqui em casa!
Posso dizer que o que aconteceu em comum entre esses 2 aniversários foi o simples (Não sei porque escrevi simples, quem já for mamãe vai concordar comigo-simples nada rsrs) fato de ser mãe!
Ser mãe muda TUDO o que há na gente. Algumas características se fortalecem, outras enfraquecem, ganhamos novos olhares, novos valores...

Esse ano deixei a vida me surpreender e ela me surpreendeu com coisas simples e verdadeiras....eu tive meu aniversário feliz...desejo a todos que tenham um dia um:
FELIZ ANIVERSÁRIO!


Mãe da Alícia

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O meu segundo (Primeiro) aniversário como Mãe e a Torta Proibida!

Hoje é meu aniversário!!! Meu segundo aniversário como mãe. Como ainda vou vivenciá-lo, amanhã venho contar esse.
Hoje vou contar pra vocês o primeiro....

MINI FLASHBACK!

Ano passado foi meu primeiro aniversário como Aline- Mãe da Alícia. Alicinha há 1 dia tinha completado seu primeiro mês de vida...linda! (como toda mãe, não podia deixar de fazer esse comentário poucoooo imparcial rs). 
Primeiro mês Alicinha 24.11.2009! Véspera do meu aniversário do ano passado!

MEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO COMO MÃE DA ALÍCIA: 
Passei o dia em casa, marido trabalhando, Alicinha com cólicas. Durante o dia acabou a água. Alícia resolveu   fazer xixi durante a troca de fralda (pausa). Hoje é cômico. Só não foi mais trágico porque estavam em casa comigo mamãe e irmã, que me ajudaram muitooooo ao longo desse mês. 
Durante o dia as pessoas me ligavam com todo carinho e amor dizendo: "parabéns Aline etc, etc," eu, em meio aquele dia conturbado e difícil (pausa: só quem já teve um bebezinho com crise de cólica em casa sabe o drama, corta a gente por dentro. xiiii... hoje estou dramáaaaatica, como diria Galvão, acho que é ele né meninos? me ajudem!) pensava: "parabéns?! Porquê?" rsrs... Eu ESQUECIA que era meu aniversário váriasssss vezes durante aquele dia e ainda consigo dizer que foi o melhor que já tive. Hoje, espero superar essa marca! 
Enfim, à noite, após testar todas as receitas pra cólicas (massagem, panos quentes na barriguinha, carregar de bruços etc) Alicinha melhorou e dormiu.
Saí pra jantar com o maridão. Restaurante japonês. Estava com abstinência daquela salmãozinho cru, já que durante a gravidez não é muito recomendado a ingestão de peixe cru. Pesquisei se durante a amamentação era recomendado...porém, meio que ignorei esse resultado do google. Rsrs.
E fui ao peixe cru! Detalhe: De cinta. Cinta essa que usei no pós-parto. (a cinta daria outro post, rs..). Rodízio de comida japonesa...de cinta..?! É CLARO que deu errado. Não consegui comer quase nada!  Naquela mesa baixinha do restaurante já fico meio apertadinha, de cinta então...1,2,3 sushis, pronto....não cabia mais!
Foi divertido, romântico e apertadoooo! 
Marido fez surpresinha, ganhei um presente lindo, cantamos parabéns e eu lá: ESPREMIDA! 
De sobremesa foi torta holandesa, que aliás estava mara! Porque torta holandesa e não bolo?!

A TORTA PROIBIDA:
Um dia antes do nascimento do Alícia. Pai, mãe, maridinho, irmã, todos em casa ansiosos, mas fingindo que nada estava acontecendo. Minha irmã teve a brilhante idéia de fazer torta holandesa pra passar o tempo e eu de jejum. Conclusão fiz a cesáriana pensando na torta (brincadeirinha hein?!). Vou postar hoje a receita original que minha irmã fez nesse dia, é uma receitinha mais "muderna" e prática (como todos sabem que sou rs- Pra confirmar é só ler o post de ontem). Brincadeiras a parte, essa é mesmo prática. Leva sorvete ao invés da outra massa. Anotem aí:

TORTA HOLANDESA ("A Proibida")
  • 1 pacote bolacha maisena.
  • 3 colheres margarina.
  • 1 pacote bolachas tipo calipso.
  • 1 litro de sorvete de creme. 
  • 1 barra chocolate ao leite (gosto de usar meia barra do meio amargo e meia barra do ao leite).
  • 1 lata creme de leite sem soro.
  • 1 forma redondo com fundo removível de uns 25 centímetros.
  • Caminha de bolachas (hehe):
Triture a bolacha maisena no liquidificador, depois misture com a manteiga até formar uma massinha. Forre a forma e coloque as bolachas tipo calipso em volta de toda a lateral da forma. reserve. (sempre quis escrever isso: reserve! desde pequena brincava de Ofélia (ih!!! entreguei a idade fácil).
  • Massa:
Bata o sorvete (1 litro) com 1/2 lata do creme de leite. Despeje na forma.
  • Cobertura:
Derreta o chocolate com a outra metade do creme de leite em banho maria e coloque em cima da massa.

Leve a geladeira por 4 horas e depois hummmm me contem e me tragam um pedaço!
Obs: Só não vale fazer pra quem está de jejum!

Esse ano meu aniversário já começou maravilhosooooo! Ganhei um beijo do maridão e um abraço da minha filhota querida!Amanhã venho contar como foi o dia.

Obs: As ligações já começaram famíla de Campinas vem, depois não vem mais...tensão...suspense....E eu sempre achando que estão armando uma surpresa (esse é outro defeito característica minha)!
Amanhã volto pra contar!

Beijos e um dia lindo para todos nós!

Mãe da Alícia 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cebola ralada...o início de tudo!

Muito Prazer! 
Sou Aline, tenho 27 anos (pelo último dia- amanhã faço 28), sou casada há 4 anos e meio e tenho uma linda bebê chamada Alícia.
Moramos em Taubaté. Cidade onde meu marido trabalha. Meus pais são de Campinas.
Portanto, saudade, distância, contas altas de telefone, todos cadastrados nas promoções de operadoras de celular etc.
Alícia tem 1 ano e 1 mês (completados hoje). Durante todo esse tempo minha ocupacão = mãe da Alícia.
Sou psicóloga, porém não estou trabalhando para fora, já que todo dia analiso e faço intervenções, porém domiciliares e não remuneradas hehehehe.
Nesse mundinho entre fraldas, papinhas, desenvolvimento infantil e unhas por fazer, vivi esse último 1 ano.
Alegria (é pouco) total! Dedicação integral!
Viver esse mundo mágico da maternidade é maravilhoso! No entanto, continuo sendo mulher, esposa, filha, amiga....ou seja, 1001
Ontem, após marido chegar do trabalho, e com toda minha praticidade  imaginação e ânimo. Olhei para um pedaço solitário e inocente de peito de frango na geladeira e pensei: "Hummm....vou fazer um frango grelhado... bem prático e fácil". Não. Olha o que eu pensei: "Hummm vou inventar uma receita bem diferente que eu nunca fiz, para qual marido ainda precisará (depois de ainda ir cortar o cabelo) passar no supermercado e comprar alguns ingredientes, ela precisará ir ao forno, e enfim, iremos jantar". Detalhe: Já passava das 18:30. Sim amigos queridos, essa sou eu.
Marido topa. AH! A receita escolhida: Caneloni recheado com frango desfiado e catupiry. Claro, vocês acham que eu escolheria um recheio fácil e pratico. Nãooo!!! 
Enquanto marido seguiu seu roteiro eu fui cozinhar e desfiar o peito de frango, com minha ajudante: Alícia. Grudadinha na minha perna pra lá e pra cá.
Em meio a receita pensei: "Não vou colocar nem cebola, nem alho nesse molho...quero ser prática (pausa). Se é que isso é possível a essa altura. 
Intervalo para alimentar minha baby.
Na volta, mudei de idéia (outra característica minha). Resolvi colocar a cebola, mais agora serei prática, irei colocá-la ralada...(pausa).
Cebola ralada! Meninos e meninas! Isso é MA-RA-VI-LHO-SO!! Rápido, não faz a gente chorar e ponto! Só hoje (ontem), na véspera dos meus 28 aninhos, com uma filha a tira colo de ajudante mirim, descobri isso e iria partilhar com quem...?
Liguei pra mamãe. Rapidinho já que era ligação pra celular e interurbano: "Mãe, queria dividir isso com alguém , você já usou cebola ralada etc" 
Insight! ( Vestígios da psicóloga que mora aqui dentro)
A partir de hoje resolvi partilhar com esse amigo e companheiro sempre presente nesse último ano: meu computador. Ele me ajudou quando eu não sabia se após comer pêra era normal o cocô (meu marido me mata quando souber que falei cocô logo no primeiro post- pais adoram falar do cocô de seus filhos- mais esse é um próximo post quem sabe?) da Alícia ficar verde, me distraiu muito nas longas dormidinhas da Alíca e agora espero que leve com muito carinho até vocês um pedaçinho da minha vida.
Ah! o Caneloni? Deu certo. Quase de primeira. Ficou no forno 1h e 40 minutos ( a embalagem dizia 20 minutos). Jantamos as 23:00.
Por hoje é isso.
Usem cebola ralada!!!